Avenca em tempo de seca, desfolha.
Perde seu verde colorido, cede espaço para um amarelado e tem como destino um voo leve.
Desprende-se pouco a pouco daquelas hastezinhas pequetitas, que até então sustentavam seus verdes e vai de encontro ao solo.
Seca, em países tropicais, tem tempo certo para durar.
Nada matemático, nunca programado, mas sempre certeiro.
Tempo é assim. Incontrolável.
E neste momento, a avenca chora.
Toma emprestada as gotas que o céu manda para todos e assume que são somente dela. E para ela.
Chora copiosamente... sem perceber que neste momento, na confusão de seus sentires, está alimentando a si própria.
Folhas verdes estão por vir...
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