Se ela acelerasse, corria o risco de parar em cima da faixa de pedestres. Não foi. O taxista, logo atrás, meteu a mão na buzina como se o dia estivesse terminando e não começando, gesticulou e gritou:
vai porra, vai. Ela não foi:
a faixa! O jovem mendigo, olhos azuis escondidos sob a pele encardida, levantou com o saco de pertences nas costas e também gritou:
se mexer com a mina eu te meto a mão, filho de uma égua!
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