Quero morrer numa tarde como esta, branda e de sol,
uma tarde de plena solidão...
E quero expirar como a vela cuja chama,
cada vez mais diminuta, se apaga de mansinho.
Quero morrer assim inerte e calada
numa tarde de setembro,
em meio a livros e histórias.
Quero morrer leve como a brisa,
ter as veias mornas, sem pressa,
até atracar para sempre
no silêncio estático da escuridão.
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