sábado, 27 de agosto de 2011

De tão atrasada, chegou só no dia seguinte

Tudo começou as 5h30 da manhã, quando acordou para acordar a filha. Se fosse por ela, ficava na cama até as 10h. O que poderia ser o preludio de um dia daqueles, foi atenuado pelo encontro de avencas da noite anterior e das duas taças de vinho. Sem contar o strudel. As nove, já estava no carro em direção a Congonhas para embarcar as 11h30 para o Rio. O sonho de consumo era a cama e não a praia. Dito e feito, chegou, entrou e dormiu - como uma pedra. Noite alta, céu já risonho, foi jantar. Aqui, o sonho de consumo era a caipirinha. Quem disse que os sonhos não se realizam? Sagatiba na cabeça, sorriso de ladinho... agora era só jantar, voltar para o hotel e escrever. Antes da meia noite, claro. Quem dera! A carruagem virou abóbora e a Cinderela paulistana, chegou na festa das letras no início do dia seguinte. Ah, deixa prá lá, pensou ela, quem for Avenca vai entender. Os outros, samambaia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário